sábado, 16 de março de 2013

Bullying



Você sabe o que é Bullying ?

Bullying é uma situação caracterizada por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo “ameaçar, intimidar”.


E o que não é bullying ?

Discussões ou brigas pontuais não são bullying. Conflitos entre professor e aluno ou aluno e gestor também não são considerados bullying. Para que seja bullying, é necessário que a agressão ocorra entre pares (colegas de classe ou de trabalho, por exemplo). Todo bullying é uma agressão, mas nem toda a agressão é classificada como bullying

quarta-feira, 13 de março de 2013


Existem outros tipos de Bullying

bullying pode ser praticado de um professor para um aluno, os atos mais comuns são:
  1. Intimidar o aluno em voz alta rebaixando-o perante a classe e ofendendo sua auto-estima. Uma forma mais cruel e severa é manipular a classe contra um único aluno o expondo a humilhação;
  2. Assumir um critério mais rigoroso na correção de provas com o aluno e não com os demais. Alguns professores podem perseguir alunos com notas baixas;
  3. Ameaçar o aluno de reprovação;
  4. Negar ao aluno o direito de ir ao banheiro ou beber água, expondo-o a tortura psicológica;
  5. Difamar o aluno no conselho de professores, aos coordenadores e acusá-lo de atos que não cometeu;
  6. Tortura física, mais comuns em crianças pequenas. Puxões de orelha, tapas e cascudos. 
O bullying também pode ser praticado de um aluno contra o professor:
Para ser considerada bullying, é necessário que a violência ocorra entre pares, como colegas de classe ou de trabalho. O professor pode, então, sofrer outros tipos de agressão, como injúria ou difamação ou até física, por parte de um ou mais alunos.

Mesmo não sendo entendida como bullying, trata-se de uma situação que exige a reflexão sobre o convívio entre membros da comunidade escolar. Quando as agressões ocorrem, o problema está na escola como um todo. Em uma reunião com todos os educadores, pode-se descobrir se a violência está acontecendo com outras pessoas da equipe para intervir e restabelecer as noções de respeito.

Se for uma questão pontual, com um professor apenas, é necessário refletir sobre a relação entre o docente e o aluno ou a classe. ''O jovem que faz esse tipo de coisa normalmente quer expor uma relação com o professor que não está bem. Existem comunidades na internet, por exemplo, que homenageiam os docentes. Então, se o aluno se sente respeitado pelo professor, qual o motivo de agredi-lo?'', questiona Adriana Ramos, pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do curso de pós-graduação “As relações interpessoais na escola e a construção da autonomia moral”, da Universidade de Franca (Unifran).

O professor é uma autoridade na sala de aula, mas essa autoridade só é legitimada com o reconhecimento dos alunos em uma relação de respeito mútua. ''O jovem está em processo de formação e o educador é o adulto do conflito e precisa reagir com dignidade'', afirma Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Unicamp.


Isso não chega a ser bullying, mais coloquei aqui mesmo assim pra vocês verem 
Locais de assédio

O assédio pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.

Escolasem áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente.Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola.



Local de trabalho:algumas vezes chamado de "Bullying Adulto"





Ciberespaço: cyberbullying ocorre em e-mail, mensagens de texto de celulares e pages





Vizinhança: Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente.
tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados.

Política: O bullying entre países ocorre quando um país decide impôr sua vontade a outro. Isto é feito normalmente com o uso de força militar.

Militar: uso de força física ou abuso de autoridade para intimidar ou vitimizar outros





Um trote praticado nas Forças Armadas Aéreas da França, em que um cadete é suspenso por um helicóptero sobre o mar.Compiegne1997.





Adultos e idosos também são vítimas frequentes de bullying.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Você sabia que até celebridades e famosos também sofreram bullying?

Cantora Madonna
Cantora Madonna
MADONNA:”Eu não era hippie ou fã dos Rolling Stones, então me tornei esquisita (…) Se você fosse diferente, os alunos eram bem perversos. As pessoas faziam questão de serem maldosas comigo”, disse a diva à revista “Vanity Fair” em 2008. Mas quanto mais represálias às suas diferenças, mais Madonna reagia: não depilava pernas e axilas, recusava-se a usar maquiagem ou se encaixar no modelo de garota convencional.

Kate Winslet
Kate Winslet
KATE WINSLET: A estrela, indicada seis vezes ao Oscar antes de levar a estatueta para casa por seu papel em “O leitor”, recebeu das crianças da escola o apelido de gorducha: “Outras meninas me provocavam terrivelmente. Eu simplesmente abaixava minha cabeça e aceitava isso. Era o meu jeito de sobreviver”, disse à “Parade Magazine”. “Sofri bullying por ser gordinha. Onde estão elas agora?”

Michael Phelps
Michael Phelps
MICHAEL PHELPS: O nadador que nas Olimpíadas de Pequim conquistou oito medalhas de ouro e bateu sete recordes mundiais tinha déficit de atenção. Uma professora chegou a dizer que ele seria um fracassado. Sofreu bullying anos seguidos: além do transtorno, era muito alto, magro, desengonçado e tinha orelhas grandes. Uma vez, seu boné foi jogado para fora do ônibus. Em outra, sua cabeça quase foi mergulhada na privada.

Fabiana Karla
Fabiana Karla
FABIANA KARLA – De acordo com a atriz: “Criança é bem cruel às vezes, não é? Quando pequena, em Recife, todos na escola me chamavam de todos aqueles apelidos já previsíveis que dão aos gordinhos. Eu já estava até acostumada e ficava magoada, é claro. Mas como eu sempre fui muito bem humorada, eu tantava levar tudo na brincadeira e fazia piada de mim mesma. Então, os colegas acabavam parando de implicar comigo. As pessoas viam que não me atingiam, que eu não ligava mesmo. Eu sempre me dava bem com a galera do fundão da classe. Me lembro que eu tocava na banda da escola e também fazia aulas de basquete, ou seja, era bem enturmada”.
“Mas não é o mesmo que vinha acontecendo com minha filha Laura, de 12 anos, que sofreu bullying na escola. Ela também é gordinha. E, com isso, ela chegou a ponto de não querer mais estudar. Aí eu tive de intervir. Entrei no perfil de um site de relacionamento que ela usa e fiquei abismada com tudo que vi lá escrito por um menino da sala dela. Mas a Laura tem uma base familiar bem legal que a deixa segura. Levei o caso para a diretoria da escola com o objetivo que isso não prejudicasse o desenvolvimento cognitivo e auto-estima dela, o que acabou servindo de alerta também para própria escola.”

Eminem
Eminem
EMINEM: O cantor Eminem afirma ter sofrido bullying na escola e diz que chegou a perder temporariamente a visão de um olho por conta de agressões sofridas no colégio.
O rapper norte-americano Eminem confessou, em entrevista ao programa de televisão 60 Minutes , que foi vítima de bullying quando andava na escola. O músico explicou que era um alvo fácil e mudava sempre de escola.
“Eu mudava de escola duas, três vezes por ano e isso era provavelmente a parte mais dura. Era espancado na casa de banho, espancado nos corredores, enfiavam-me nos cacifos apenas porque, na maior parte das vezes, era o miúdo novo”, disse Eminem.
O músico revelou também que repetiu três vezes o nono ano, apesar de ser bom em Inglês (usava muito o dicionário como ajuda para as letras dos temas que escrevia), antes de desistir para tentar a sua sorte no rap.

Susan Boyle
Susan Boyle
SUSAN BOYLE: A cantora Susan Boyle, descoberta no programa de calouros ”Britain’s Got Talent”, disse em entrevista ao tabloide britânico ”News of the World” que pensou em suicídio, depois de sofrer bullying na escola.

gisele bundchen
Gisele Bundchen
GISELE BÜNDCHEN aturou muitas piadinhas sem graça por ser magra e alta. Tinha três apelidos quando criança: Saracura, Olívia Palito e Somaliana.

Kate Middleton
Kate Middleton
KATE MIDDLETON: A princesa britânica já declarou que teve que deixar o colégio em que estudava aos 13 anos por não aguentar as brincadeiras das outras meninas. O motivo? Por ser perfeita demais.

Condenações legais: Bullying


Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a prática do assédio escolar, os júris estão agora mais inclinados do que nunca a se simpatizarem com as vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais diretamente contra os agressores por "imposição intencional de sofrimento emocional" e incluindo suas escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta. Vítimas norte-americanas e suas famílias têm outros recursos legais, tais como processar uma escola ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos direitos civis, discriminação racial ou de gênero ou assédio moral."


No Brasil

Uma pesquisa do IBGE realizada em 2009 revelou que quase um terço (30,8%) dos estudantes brasileiros informou já ter sofrido bullying, sendo maioria das vítimas do sexo masculino. A maior proporção de ocorrências foi registrada em escolas privadas (35,9%), ao passo que nas públicas os casos atingiram 29,5% dos estudantes.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com 5.168 alunos de 25 escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. Entre todos os entrevistados, pelo menos 17% estão envolvidos com o problema - seja intimidando alguém, sendo intimidados ou os dois. A forma mais comum é a cibernética, a partir do envio de e-mails ofensivos e difamação em sites de relacionamento como o Orkut.

Casos célebres

Na Grande São Paulo, uma menina apanhou até desmaiar por colegas que a perseguiam e em Porto Alegre um jovem foi morto com arma de fogo durante um longo processo de assédio escolar.
Em maio de 2010, a Justiça obrigou os pais de um aluno do Colégio Santa Doroteia, no bairro Sion de Belo Horizonte, a pagar uma indenização de R$ 8 mil a uma garota de 15 anos por conta de assédio escolar. A estudante foi classificada como G.E. (sigla para integrantes de grupo de excluídos) por ser supostamente feia e as insinuações se tornaram frequentes com o passar do tempo, e entre elas, ficaram as alcunhas de tábuaprostitutasem peito e sem bunda. Os pais da menina alegaram que procuraram a escola, mas não conseguiram resolver a questão.O juiz relatou que as atitudes do adolescente acusado pareciam não ter "limite" e que ele "prosseguiu em suas atitudes inconvenientes de 'intimidar'", o que deixou a vítima, segundo a psicóloga que depôs no caso, "triste, estressada e emocionalmente debilitada". O colégio de classe média alta não foi responsabilizado.

Alguns casos de assédio escolar entre crianças têm anuência dos próprios pais, como um envolvendo um garoto de 9 anos de Petrópolis. A mãe resolveu tirar satisfação com a criança que constantemente agredia seu filho na escola e na rua, mas o pai do outro garoto, em resposta, procurou a mãe do outro garoto chamado de "boiola" e "magrelo". Ela foi empurrada em uma galeria, atingida no rosto, jogada no chão e ainda teve uma costela fraturada. O caso registrado em um vídeo foi veiculado na internet e ganhou os principais jornais e telejornais brasileiros.


Em 27 de fevereiro de 2008, um jovem que dizia estar sofrendo bullying abriu fogo em uma escola de Ohio.Pelo menos três estudantes morreram.

Também em fevereiro de 2012, pais de duas adolescentes de Ponta Grossa, no Paraná, foram condenados pela Justiça após uma denúncia de cyberbullying, cometida pelas filhas, a pagar R$ 15 mil de indenização por danos morais para a família da vítima. Duas colegas de sala da vítima teriam conseguido a senha de uma página de relacionamentos na internet e violaram a conta da adolescente, postando mensagens pornográficas e alterando a fotografia do perfil. Após postar as mensagens, as autoras ainda cancelaram a senha da vítima, o que impediu que ela soubesse o que estava acontecendo.




Alguns Casos famosos de bulicídios:

Suicídio de Amanda Todd


Amanda Todd cometeu suicídio em 10 de outubro de 2012, em sua casa em Port Coquitlam, British Columbia,Canadá. Antes de sua morte, Todd postou um vídeo no YouTube em que ela usou uma cartões para contar sua experiência de ser chantageada, intimidada e fisicamente agredida. O vídeo se tornou viral após sua morte,resultando em repercussão internacional.
Amanda Michelle Todd nasceu em British Columbia em 27 de novembro de 1996. No momento da sua morte, ela estudava em CABE, uma escola que atende a alunos que experimentaram problemas sociais.




Megan Meier

Megan Taylor Meier (6 de Novembro de 1992 — 17 de Outubro de 2006) foi uma adolescente estadunidenseda cidade de Dardenne Prairie, Missouri, que cometeu suicídio por enforcamento aos 13 anos e 11 meses de idade. Seu suicídio foi atribuído ao cyberbullying ocorrido na rede social MySpace. O perpetrador, supostamente um adolescente de 16 anos chamado "Josh Evans", era na verdade Lori Drew, mãe de uma ex-amiga de Megan Meier, que depois admitiu ter criado a conta no MySpace com sua filha e sua funcionária Ashley Grills, na época com 18 anos.Várias pessoas contribuíram atuando na conta falsa, incluindo a própria Lori Drew.
Testemunhas afirmaram que as mulheres planejavam usar os e-mails de Megan Meier com "Josh" para obter informações sobre ela e posteriormente humilhá-la, em vingança a Megan ter supostamente espalhado rumores a respeito da filha de Lori.
Um júri federal abriu um processo contra Lori Drew em 15 de Março de 2008 sob três acusações de acesso a computadores protegidos sem autorização para obter informações com o intuito de causar dano emocional, e um sob conspiração criminal. Lori Drew foi julgada culpada de três acusações em 26 de Novembro de 2008.
O caso causou grande comoção e provocou várias jurisdições no sentido de criarem leis de combate ao cyberbullying.

Massacre de Realengo


Massacre de Realengo refere-se ao assassinato em massa ocorrido em 7 de abril de 2011, por volta das 8h30min da manhã (UTC-3), na Escola Municipal Tasso da Silveira, localizada no bairro de Realengo, na cidade do Rio de Janeiro. Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, invadiu a escola armado com dois revólveres e começou a disparar contra os alunos presentes, matando doze deles, com idade entre 12 e 14 anos. Oliveira foi interceptado por policiais, cometendo suicídio.
A motivação do crime figura incerta, porém a nota de suicídio de Wellington e o testemunho público de sua irmã adotiva e o de um colega próximo apontam que o atirador era reservado, sofria bullying e pesquisava muito sobre assuntos ligados a atentados terroristas e a grupos religiosos fundamentalistas.O crime causou comoção no país e teve ampla repercussão em noticiários internacionais.A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, decretou luto nacional de três dias em virtude das mortes.






Ryan Patrick Halligan



Ryan Patrick Halligan (18 de dezembro de 1989 — 7 de outubro de 2003) foi um adolescente de Essex Junction,VermontEstados Unidos, que cometeu suicídio aos 13 anos de idade após ser vítima de bullying por parte de seus colegas de classe e cyberbullying quando online. Sua morte levou seu pai, John P. Halligan, a protestar por leis em Vermont para coibir o bullying e prevenir os suicídios. Ele também proferiu palestras em escolas de vários outros estados sobre a história de seu filho.


Tyler Clementi


Tyler Clementi foi um estudante de 18 anos da Universidade Rutgers em PiscatawayNova Jérsei, que suicidou-se pulando da Ponte George Washington, em 22 de setembro de 2010. Isto ocorreu depois que uma relação amorosa dele com um colega foi divulgada na internet, pelo seu colega de quarto Dharun Ravi e uma amiga Molly Wei, e depois de uma segunda tentativa de Ravi para gravar os encontros sexuais de Clementi.Ravi e Wei foram indiciados por invasão de privacidade